SINAIS VITAIS - SSVV
Disciplina – Fundamentos de Enfermagem
1.Conceito:
# São os sinais das funções orgânicas básicas, sinais clínicos da vida.
# Refletem o equilíbrio e o desequilíbrio resultante das interações entre os sistemas do organismo e a patologia
# HIPÓCRATES – ANTIGUIDADE
# Podem estabelecer o diagnostico de: HAS, febre, choque, sepse, etc.
# Avaliação de forma holística
# OS QUATRO SINAIS VITAIS PRINCIPAIS SÃO:
- Pulso - Temperatura - Respiração - Pressão sanguínea.
2.PULSO:
# Onda resultante da pressão e do volume em toda extensão das artérias, após cada batimento ou ciclo cardíaco.
# Evidenciado na palpação de artérias, depende da condição hemodinâmica do paciente e da sensibilidade do examinador.
# A contagem de ser da frequência cardíaca durante
à Locais de verificação:
- Radial –
- Braquial, ulnar, pedioso, carótida e temporal.
à DEBITOP CARDIACO: É a intensidade (ou velocidade) com que o coração bombeia sangue.
DC (L/min) = VS (L) x FC (bat/min)
# Características do pulso:
à Freqüência:
Maneira indireta dos Bpm varia de acordo com a idade e o sexo.
# VALORES:
- RN:
- Lactentes:
- Infância e adolescente:
- Adultos:
à Ritmo:
Sensibilidade da interrupção na sequência de sons cardíacos (bpm) sucessivos.
à Tipos de pulso:
· Hipercinético, ou célere – aumento da pressão de pulso produzido por combinações variáveis de aumento do debito cardíaco e do volume sistólico.
· Hipocinético, fraco ou fino – implica na redução da pressão da onda de pulso.
· Irregular da fibrilação atrial ou em outras arritmias cardíacas
à TERMINOLOGIAS:
- Normocardia - Bradicardia - Taquicardia - Taquisfigmia
- Bradisfigmia
♣ OBERVAÇÕES
- Nunca use o polegar e também as mãos frias
- Não se deve controlar o pulso no braço onde de fez cateterismo cardíaco ou fistulas
- Se necessário fazer uma verificação rápida verifique 15 ou 30 segundos e multiplique por 4 ou 2 Mas prefira os 60s devido possível alteração.
3.RESPIRAÇÃO:
“O termo “respiração” refere-se ao processo que ocorre a nível celular e “ventilação” para a entrada e saída de ar nos pulmões.
- Insuficiência respiratória ocorre qdo os pulmões falham no momento da troca gasosa.
# Freqüência respiratória:
Em um adulto normal, dependendo da literatura, ele respira entre 12, 15,
- Observar sempre as características da respiração, movimento de tórax e expressão do paciente.
à TERMINOLOGIA:
- Dispnéia: “falta de ar”, aumento da freqüência e amplitude do movimentação de tórax.
- Eupnéia
- Taquipnéia: respiração rápida, aumento da freqüência respiratória.
- Bradipnéia: Redução da frequência respiratória.
- Apnéia: ausência de movimentos respiratórios, podem ser transitórios.
- Ortopnéia: dispnéia em decúbito, aliviada pelo menos parcialmente ao sentar.
à Tipos de movimentos respiratórios:
- Torácico ou costal: músculos costais do tórax, comum em M
- Abdominal ou diafragmática: músculos abdominais. Comum em H e em RNs.
♣ OBERVAÇÕES:
- Registrar no prontuário se o paciente está sob aporte do O2.
- Orientá-lo a comunicar sempre que houver mudança no padrão respiratório.
- Qdo há um acumulo de dióxido de carbono (hipercapnia) e diminuição de O2 (hipoxemia), haverá a tendência de aumentar o numero e a profundidade da respiração.
• Hipoxemia: Diminuição de O2 no sangue arterial
• Hipóxia: diminuição de O2 nos tecidos e células
3. TEMPERATURA:
A temperatura corporal normal de uma pessoa varia dependendo do sexo, atividade física recente, consumo de alimentos e líquido, nas mulheres do estagio ciclo menstrual.
Pode variar de 36,5 °c a 37,8 °c.
* Temperatura cutânea: aumenta e diminui com a temperatura ambiente. Capacidade da pele em perder calor para o ambiente.
* Temperatura Central: pode ser feita pelo conduto auditivo com um aparelho com um sensor infravermelho. Não altera com a mudança de temperatura do ambiente.
* Temperatura corporal: varia com o exercício e com os extremos de temperatura ambiente.
@ O corpo nu pode ficar exposto à temperatura de apenas 13°c ou de ate 70° c em ambientes secos, e ainda manter sua temperatura corporal interna cte.
- Axilar:
- Oral - retal
- Central: pode ser feita pelo conduto auditivo com um aparelho com um sensor infravermelho. Não altera com a mudança de temperatura do ambiente.
# Febre:
Hipertermia, também chamada de PIREXIA, refere-se a temperatura corporal acima da faixa normal, indica que um processo patológico esta ocorrendo no organismo.
- Costuma vim acompanhada de alterações cardiorrespiratórias, como taquipneia e taquicardia.
- Pode obter momentos de calafrios e também de sudorese intensa e calor.
- Intensidade da febre não diz gravidade da patologia de base.
- Indivíduos em uso de analgésicos, antiinflamatórios, idoso, diabéticos, imunossuprimidos podem ter a febre camuflada.
- lesão hipotalâmica pode ocorrer disfunção do controle da temperatura.
- intimamente relacionada a atividade metabólica.
# VALORES:
· Axilar: 35,8 –
· Oral: 36,3 – 37,4° C
· Retal: 37,0 –
· Hipotermia , Hipertermia
· Febrícula: 37,2 –
♣ OBERVAÇÕES:
-
- Higienizar o termômetro
- Termômetro digital
- Anotar no prontuário juntamente com os outros SSVV.
4. PRESSÃO ARTERIAL (PA):
- Pressão que o sangue exerce contra a parede dos vasos, quando é lançado na corrente sanguínea pelo VE.
à A pressão arterial ou tensão arterial é o produto:
DC x RESISTENCIA VASCULAR PERIFERICA
Depende de cinco fatores:
1. Forca contrátil do coração (VE): se fraca há queda de pressão
2. Resistência vascular periférica: calibre dos vasos se altera como – vasoconstrição (elevação da PA) e vasodilatação (queda de PA).
3. Volume sanguíneo circulante: volume sanguíneo a pressão
4. Viscosidade sanguínea: quanto mais viscoso, mais alta será a pressão arterial. (composição fluidos corporais)
5. Elasticidade da parede dos vasos: resistência oferecida pelos vasos. Quanto ↓ elástica for será a resistência e maior a pressão
Componentes básicos da pressão arterial:
à Pressão máxima:
Sístole, VE ejeta o sangue através da aorta. O termo refere-se a fase de contração do VE seguido da ejeção de um volume de sangue (DC).
à Pressão mínima:
Diástole, pressão que está presente nas artérias, na fase de relaxamento e enchimento do VE.
à Os valores da PA não são fixos, podendo alterar de acordo com horários, posição, emoções, exercícios, os braços, idade sexo. M tem PA menor que H da mesma idade.
# VALORES:
Normal: 120mmhg sistólica e 80mmhg a diastólica.
Se há um aumento de
# AÇÃO E FUNDAMENTAÇÃO DA TÉCNICA:
- Posição do paciente: confortável, sentado ou deitado, com antebraço qse perpendicular ao braço e palma da Mao para cima.
- O esfigmomanometro parte superior do braço
- Iniciar com método palpatório para determinar PA sistólica
- Posicionar o estetoscópio no espaço antecubital
- Insuflar ate o manômetro registrar 20 mmhg acima da sistólica habitual do paciente.
- Abra gradualmente a válvula do insuflador de borracha e se lê no manômetro o momento em que se ouve o primeiro ruído.
- Continua-se a descompressão ate que deixe de ouvir o ruído cardíaco e ocorra o abafamento do som – momento em que o som volta a circular livre pela artéria humeral
- Registrar os valores e comunicar caso alteração.
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