quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Sinais Vitais- SSVV


SINAIS VITAIS - SSVV


Disciplina – Fundamentos de Enfermagem

1.Conceito:

# São os sinais das funções orgânicas básicas, sinais clínicos da vida.

# Refletem o equilíbrio e o desequilíbrio resultante das interações entre os sistemas do organismo e a patologia

# HIPÓCRATES – ANTIGUIDADE

# Podem estabelecer o diagnostico de: HAS, febre, choque, sepse, etc.

# Avaliação de forma holística

# OS QUATRO SINAIS VITAIS PRINCIPAIS SÃO:

- Pulso - Temperatura - Respiração - Pressão sanguínea.

2.PULSO:

# Onda resultante da pressão e do volume em toda extensão das artérias, após cada batimento ou ciclo cardíaco.

# Evidenciado na palpação de artérias, depende da condição hemodinâmica do paciente e da sensibilidade do examinador.

# A contagem de ser da frequência cardíaca durante 15 a 30 segundos, observando as características.

à Locais de verificação:

- Radial – 02 cm da base da do polegar

- Braquial, ulnar, pedioso, carótida e temporal.

à DEBITOP CARDIACO: É a intensidade (ou velocidade) com que o coração bombeia sangue.

DC (L/min) = VS (L) x FC (bat/min)

# Características do pulso:

à Freqüência:

Maneira indireta dos Bpm varia de acordo com a idade e o sexo.

# VALORES:

- RN: 120 a 140 bpm

- Lactentes: 100 a 120 bpm

- Infância e adolescente: 80 a 100 bpm

- Adultos: 60 a 100 bpm (60 a 80 bpm)

à Ritmo:

Sensibilidade da interrupção na sequência de sons cardíacos (bpm) sucessivos.

à Tipos de pulso:

· Hipercinético, ou célere – aumento da pressão de pulso produzido por combinações variáveis de aumento do debito cardíaco e do volume sistólico.

· Hipocinético, fraco ou fino – implica na redução da pressão da onda de pulso.

· Irregular da fibrilação atrial ou em outras arritmias cardíacas

à TERMINOLOGIAS:

- Normocardia - Bradicardia - Taquicardia - Taquisfigmia

- Bradisfigmia

OBERVAÇÕES

- Nunca use o polegar e também as mãos frias

- Não se deve controlar o pulso no braço onde de fez cateterismo cardíaco ou fistulas

- Se necessário fazer uma verificação rápida verifique 15 ou 30 segundos e multiplique por 4 ou 2 Mas prefira os 60s devido possível alteração.

3.RESPIRAÇÃO:

“O termo “respiração” refere-se ao processo que ocorre a nível celular e “ventilação” para a entrada e saída de ar nos pulmões.

- Insuficiência respiratória ocorre qdo os pulmões falham no momento da troca gasosa.

# Freqüência respiratória:

Em um adulto normal, dependendo da literatura, ele respira entre 12, 15, 18 a 20 movimentos respiratórios por minutos.

- Observar sempre as características da respiração, movimento de tórax e expressão do paciente.

à TERMINOLOGIA:

- Dispnéia: “falta de ar”, aumento da freqüência e amplitude do movimentação de tórax.

- Eupnéia

- Taquipnéia: respiração rápida, aumento da freqüência respiratória.

- Bradipnéia: Redução da frequência respiratória.

- Apnéia: ausência de movimentos respiratórios, podem ser transitórios.

- Ortopnéia: dispnéia em decúbito, aliviada pelo menos parcialmente ao sentar.

à Tipos de movimentos respiratórios:

- Torácico ou costal: músculos costais do tórax, comum em M

- Abdominal ou diafragmática: músculos abdominais. Comum em H e em RNs.

OBERVAÇÕES:

- Registrar no prontuário se o paciente está sob aporte do O2.

- Orientá-lo a comunicar sempre que houver mudança no padrão respiratório.

- Qdo há um acumulo de dióxido de carbono (hipercapnia) e diminuição de O2 (hipoxemia), haverá a tendência de aumentar o numero e a profundidade da respiração.

Hipoxemia: Diminuição de O2 no sangue arterial

Hipóxia: diminuição de O2 nos tecidos e células

3. TEMPERATURA:

A temperatura corporal normal de uma pessoa varia dependendo do sexo, atividade física recente, consumo de alimentos e líquido, nas mulheres do estagio ciclo menstrual.

Pode variar de 36,5 °c a 37,8 °c.

* Temperatura cutânea: aumenta e diminui com a temperatura ambiente. Capacidade da pele em perder calor para o ambiente.

* Temperatura Central: pode ser feita pelo conduto auditivo com um aparelho com um sensor infravermelho. Não altera com a mudança de temperatura do ambiente.

* Temperatura corporal: varia com o exercício e com os extremos de temperatura ambiente.

@ O corpo nu pode ficar exposto à temperatura de apenas 13°c ou de ate 70° c em ambientes secos, e ainda manter sua temperatura corporal interna cte.

- Axilar: 0,3 a 0,6 mais baixas q a via oral e retal.

- Oral - retal

- Central: pode ser feita pelo conduto auditivo com um aparelho com um sensor infravermelho. Não altera com a mudança de temperatura do ambiente.

# Febre:

Hipertermia, também chamada de PIREXIA, refere-se a temperatura corporal acima da faixa normal, indica que um processo patológico esta ocorrendo no organismo.

- Costuma vim acompanhada de alterações cardiorrespiratórias, como taquipneia e taquicardia.

- Pode obter momentos de calafrios e também de sudorese intensa e calor.

- Intensidade da febre não diz gravidade da patologia de base.

- Indivíduos em uso de analgésicos, antiinflamatórios, idoso, diabéticos, imunossuprimidos podem ter a febre camuflada.

- lesão hipotalâmica pode ocorrer disfunção do controle da temperatura.

- intimamente relacionada a atividade metabólica.

# VALORES:

· Axilar: 35,8 – 37,0 °C

· Oral: 36,3 – 37,4° C

· Retal: 37,0 – 37,4 °C

· Hipotermia , Hipertermia

· Febrícula: 37,2 – 37,8 °C

OBERVAÇÕES:

- 03 a 4 minutos para uma boa verficacao, tendo duas leituras consecutivas em caso de febre

- Higienizar o termômetro

- Termômetro digital

- Anotar no prontuário juntamente com os outros SSVV.

4. PRESSÃO ARTERIAL (PA):

- Pressão que o sangue exerce contra a parede dos vasos, quando é lançado na corrente sanguínea pelo VE.

à A pressão arterial ou tensão arterial é o produto:

DC x RESISTENCIA VASCULAR PERIFERICA

Depende de cinco fatores:

1. Forca contrátil do coração (VE): se fraca há queda de pressão

2. Resistência vascular periférica: calibre dos vasos se altera como – vasoconstrição (elevação da PA) e vasodilatação (queda de PA).

3. Volume sanguíneo circulante: volume sanguíneo a pressão

4. Viscosidade sanguínea: quanto mais viscoso, mais alta será a pressão arterial. (composição fluidos corporais)

5. Elasticidade da parede dos vasos: resistência oferecida pelos vasos. Quanto elástica for será a resistência e maior a pressão

Componentes básicos da pressão arterial:

à Pressão máxima:

Sístole, VE ejeta o sangue através da aorta. O termo refere-se a fase de contração do VE seguido da ejeção de um volume de sangue (DC).

à Pressão mínima:

Diástole, pressão que está presente nas artérias, na fase de relaxamento e enchimento do VE.

à Os valores da PA não são fixos, podendo alterar de acordo com horários, posição, emoções, exercícios, os braços, idade sexo. M tem PA menor que H da mesma idade.

# VALORES:

Normal: 120mmhg sistólica e 80mmhg a diastólica.

Se há um aumento de 20 a 30mmhg sobre o valor, fique atento. * Valores habituais do individuo.

# AÇÃO E FUNDAMENTAÇÃO DA TÉCNICA:

- Posição do paciente: confortável, sentado ou deitado, com antebraço qse perpendicular ao braço e palma da Mao para cima.

- O esfigmomanometro parte superior do braço

- Iniciar com método palpatório para determinar PA sistólica

- Posicionar o estetoscópio no espaço antecubital

- Insuflar ate o manômetro registrar 20 mmhg acima da sistólica habitual do paciente.

- Abra gradualmente a válvula do insuflador de borracha e se lê no manômetro o momento em que se ouve o primeiro ruído.

- Continua-se a descompressão ate que deixe de ouvir o ruído cardíaco e ocorra o abafamento do som – momento em que o som volta a circular livre pela artéria humeral

- Registrar os valores e comunicar caso alteração.


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